segunda-feira, 22 de junho de 2009


A palavra de Deus revela-se aos incrédulos.

A ciência rende-se à fé.

Arqueólogos alemães desvendaram um dos maiores mistérios da Antigüidade ao encontrarem restos do palácio da lendária rainha de Sabá. Até então, pouco se sabia sobre o fascinante reino, citado na Bíblia e no alcorão, e sua localização era desconhecida, embora acreditassem que o palácio da rainha ficasse no Iêmen. No entanto, os pesquisadores da Universidade de Hamburgo afirmaram que sua localização era na verdade em Axum, na Etiópia. A equipe de arqueólogos estuda desde 1999 a história dos princípios do reino da Etiópia e da igreja ortodoxa etíope. Os restos da residência da rainha foram encontrados debaixo do palácio de um rei cristão.O comunicado da universidade revela que nesse palácio teria sido guardada durante um tempo a Arca da Aliança, um cofre de madeira de acácia recoberto de ouro que, de acordo com fontes históricas e religiosas, continha as tábuas dos Dez Mandamentos entregues por Deus a Moisés no Monte Sinai. Segundo os pesquisadores, os dados atuais indicam que, a Arca da Aliança e o judaísmo levaram à Etiopía o culto de Sothis, que se manteve até ao século VI da nossa era. Esse culto, relacionado com a deusa egípcia Sopdet e a estrela Sírius, obrigava que todos os edifícios do culto fossem orientados para o nascimento dessa constelação.As investigações revelaram que o primeiro palácio da rainha de Sabá foi trasladado pouco depois da sua construção e reconstruído com orientação para Sírius. Os pesquisadores acreditam que foi Menelik I, rei da Etiópia e filho da rainha de Sabá e do rei Salomão de Jerusalém, quem mandou construir o palácio em sua localização final.


MASSADA

Características
Massada é um monte rochoso, de topo achatado, que se eleva a cerca de 520 metros acima do Mar Morto, a cerca de dois quilômetros e meio de sua margem ocidental. Esse topo apresenta uma forma ovalada, com cerca de 200 metros de comprimento por 60 metros de largura. O cume era alcançado por apenas dois caminhos: o do lado oriental, era denominado de "Caminho da Cobra"", tinha uma extensão de cerca de seis quilómetros e meio e era tão estreito que quem o percoria tinha de colocar exatamente um pé à frente do outro; o outro, no lado ocidental, era guarnecido por um forte, a 450 metros de altura, no topo.O conjunto edificado é composto por um complexo de muralhas e palácio em estilo clássico, erguido por Herodes, o Grande (37 a.C. – 4 a.C.). Os acampamentos, fortificações e rampa para ataques que circundam o monumento constituem, em nossos dias, o mais completo conjunto-testemunho de cerco romano.






Massada (uma romanização do hebraico מצדה, "Metzada", de מצודה, "metzuda", com o significado de "fortaleza"), também grafado Masada, é um monte rochoso fortificado localizada no deserto da Judéia, vizinha ao Mar Morto, em Israel.
Atualmente constitui-se num símbolo da resistência do antigo reino da Judéia, como o reduto onde os últimos patriotas judeus na Antiguidade preferiram o auto-sacrifício à dominação pelo exército romano em 73, e é o local onde os recrutas das Forças de Defesa de Israel fazem o seu juramento de fidelidade: "Massada não cairá nunca mais".
Constitui-se ainda num dos sítios turísticos mais visitados do país, não apenas pelo conjunto edificado, e beleza natural circundante, mas pelo seu passado lendário.


Antecedentes
A primitiva ocupação do local era de uma fortaleza da Judéia. O rei Herodes, o Grande, aproveitou as características do local, naturalmente inexpugnável, para construir, na sua extremidade ocidental, um palácio, reforçando e ampliando a antiga fortaleza. De acordo com Flavius Josephus:
"Neste topo da colina, Jonathan, o grande sacerdote, construiu uma fortaleza que denominou Massada: depois disso a reconstrução do local foi realizada em grande parte pelo rei Herodes." (A Guerra dos Judeus, Livro VII, capítulo VIII)
O cerco e queda de Masada
Masada, Israel: uma das salas na fortaleza.A única fonte histórica para o episódio é a obra do judeu romanizado Flavius Josephus, "Guerra dos Judeus". Entretanto, os historiadores modernos concordam que realmente um grupo de Zelotas matou a si e às próprias famílias e incendiou algumas construções em Masada.
Quando os zelotas tomaram a fortaleza em 66, após eliminar uma coorte da Legio III Gallica ali estacionada, encontraram um bem sortido estoque de armas, bem como quantidade de ferro, bronze e chumbo para o fabrico de armas e munição. Os armazéns estavam completos com grãos, óleos, tâmaras e vinho; as hortas forneciam alimentos frescos; os canais, escavados na pedra de calcário, coletavam e conduziam as águas pluviais para grandes cisternas subterrâneas, com capacidade superior a 200 mil galões.
Na Primavera de 73, a fortaleza encontrava-se ocupada por 960 zelotas, incluindo mulheres e crianças, sob o comando de Eleazar ben Yair. Outro comandante zelota, um dos envolvidos na defesa de Jerusalém, era Judas, que havia retirado para Masada após a queda de Jerusalém. A guarnição vinha resistindo por dois anos a um assédio das legiões romanas, constituindo-se no último foco de resistência judaica.
Nesse momento, o governador romano, general Flavius Silva, reassumiu as operações militares no sul da Judéia. Em fim de março, à frente da Legio X Fretensis[1], marchou de Jerusalém para o Mar Morto.
As tropas tomaram posição diante de Masada, passando a construir oito acampamentos de campanha na planície do lado Oeste da elevação. Foi principiada ainda uma muralha de circunvalação ao redor de Masada, com cerca de três metros de altura, que se estendia por mais de duas milhas de comprimento, amparada por fortes e torres[3]
No lado Oeste, 137 metros abaixo do topo de Massada, e separado por um vale rochoso, havia um promontório chamado de Penhasco Branco. Os engenheiros militares romanos decidiram que, a partir desse promontório, seria construída uma única rampa para o topo do monte, iniciando-se a movimentação de terras.
A rampa assim construída, apresentava um gradiente de 1:3 e uma base de 210 metros. Em pouco tempo alvançou os 100 metros de altura e, em sua extremidade foi montada uma plataforma de 22 metros de altura por 22 de largura. Em seguida, uma torre de cerco de 28 metros de altura foi posicionada contra a muralha. Do seu alto, os artilheiros romanos faziam disparos com os escorpiões e balistas, enquanto que na sua base, um aríete golpeava a base da muralha.
Quando a muralha foi rompida, os legionários que penetraram pela brecha constataram a existência de uma segunda muralha, interna. Ao atacá-la, por sua vez, com o aríete, constatou-se que esta fora construída com vigas de madeira alternadas com pedra, técnica que absorvia os golpes de aríete. Desse modo, a 2 de Maio, promoveu-se o incêndio desta muralha, iniciando-se os preparativos para o assalto final no dia seguinte.

Enquanto isso, na fortaleza, os zelotas acompanhavam os preparativos romanos, constatando a iminência do assalto romano. Durante a noite, decidiram que preferiam morrer a ser escravizados ou mortos pelos romanos. Sacrificaram assim as mulheres e crianças, e depois os próprios defensores, até que restaram apenas dez e o comandante Eleazar ben Yair. Tiraram sortes para ver qual deles sacrificaria os demais. Após cumprir a sua tarefa, o último homem ateou fogo ao palácio, e lançou-se sobre a própria espada, ao lado da família morta.Na manhã do dia 3 de Maio, os legionários ultrapassaram a brecha aberta na muralha interna, encontrando a fortaleza em silêncio. Chamando os rebeldes à luta, apresentou-se uma anciã seguida por uma mulher jovem, parente de Eleazar, e cinco crianças pequenas, que haviam se escondido em um dos condutos de água subterrâneos.Estava encerrada assim a Primeira Revolta dos Judeus.Do século V aos nossos diasNo sítio de Masada foi erguida uma igreja ortodoxa no séculos V e VI. Depois disso, o local permaneceu em estado de abandono até à criação do Estado de Israel, após a Segunda Guerra Mundial.O sítio foi objeto de uma extensa campanha arqueológica, entre os anos de 1963 e 1965, coordenada por Ygal Yadin, com a colaboração de centenas de voluntários provenientes não apenas de Israel, mas de todo o mundo.Atualmente encontra-se aberto à visitação pública, com acesso pelo lado Sul, a partir da estrada de Bersheva. No local há estacionamento para veículos e um teleférico para acesso ao alto do monte. Para os mais aptos, a subida é gratuita pelo antigo "Caminho da Cobra", a primitiva trilha que percorre a encosta.

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